ÓSCARES 2015
A 87ª cerimónia de entrega dos Academy Awards, produzida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, serve para premiar os melhores atores, técnicos e filmes de 2014.
"Birdman", que levou o Óscar de melhor filme, é uma comédia negra do mexicano Alejandro González Iñárritu. Este filme conta a história de uma estrela de cinema que se debate com problemas financeiros, assiste à desintegração da família e vive atormentado por dúvidas existenciais.
Não vi, confesso. Espreitei o trailer e não foi convidativo o suficiente para me deslocar ao cinema. Pedi opinião a quem tinha visto e as respostas foram bastante homogéneas. Trata-se de um filme psicologicamente forte, bom, mas que não o veriam uma segunda vez.
Julianne Moore, em "Still Alice" levou o Óscar de melhor atriz. E mereceu!
Alice Howland, uma mulher de 50 anos, com um casamento feliz e três filhos já adultos, é uma professora universitária que começa a esquecer-se de pequenas coisas do dia-a-dia... Quando lhe é diagnosticada a doença de Alzheimer prematura, a luta de Alice para manter a ligação à pessoa que sempre foi é assustadora, comovente e inspiradora.
Comovente, muito comovente. Vi e adorei a representação da atriz. Vi e repetiria, não fosse a carga psicológica que o filme tem e que, infelizmente, me recorda algumas situações vividas na primeira pessoa.
Eddie Redmayne, em "The Theory of Everything" levou o Óscar de melhor ator. E também mereceu!
Este extraordinário filme, baseado na biografia de Stephen Hawking, mostra como o jovem astrofísico fez descobertas cruciais sobre o tempo, para além de relatar a descoberta de uma doença motora degenerativa, quando ele tinha apenas 21 anos.
Uma história de luta, perseverança, tolerância, amizade e amor, tão importantes no desenrolar da vida de Stephen, a quem tinham sido dados dois anos de vida mas que já viveu mais de 50.
Vi e adorei esta lição de vida que vale a pena ver e que faz pensar.