quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Chegou Dezembro... e, com ele, o Natal.



Chegou Dezembro... e, com ele, o Natal. A corrida às lojas começou, ou melhor, recomeçou… pois que, todos os anos a história se repete com mais ou menos euros, com maior ou menor contenção de despesas, com ou sem subsídio de Natal. Esta deve ser a única época do ano em que “não se olha a despesas”, o “vale tudo” do ano civil!

Idosos, adultos, jovens, adolescentes e crianças percorrem numa azáfama as ruas da capital, já para não falar das “ruas” dos centros comerciais da cidade. Parques de estacionamento cheios, corredores com gente aos magotes, uns circulando apressadamente decerto com medo que as coisas acabem nas lojas, outros passeando calmamente apreciando a azáfama alheia. Ufa! Cansa só de ver…

Toca o telemóvel. Uma sms… mais uma! Não há dia nenhum em que não receba uma mensagem de uma marca com mais um desconto fantástico, exclusivamente para mim (e mais uns milhares de pessoas). Como resistir à tentação quando somos bombardeados com tanta informação, descontos atrás de descontos e que fazem com que as pessoas comprem apenas “para aproveitar, pois estava em promoção”?

Esta “crise”, que não acaba, não se coaduna em nada com o século em que estamos! A exposição social em que vivemos, fomentada pelas diversas redes sociais existentes, faz de todos nós seres vaidosos… ou já não se lembram das selfies? Todos temos de “contar” onde estamos, com quem estamos e o que estamos a fazer. E indiretamente vamos mostrando os restaurantes onde vamos, o que consumimos, as roupas que vestimos, as marcas que usamos… que melhor forma para divulgar uma marca ou produto? Ainda nos deviam pagar pela publicidade gratuita! Mas esta “vaidade social” tem um preço. Para mostrar que estamos na moda, temos de consumir, consumir, consumir… e as marcas agradecem!
Mais um Natal a começar.
E, de repente, ups… já acabou! E venha o próximo.